A ESTRELA DE BELÉM

         Depois a Cegueira  dos  teólogos se somou  a dos astrônomos durante um  tempo. Baseando-se nas idéias de origem a estrela  que conduziu os magos foi explicada com a hipótese  de um cometa, e em 1603 kepler abordou  outra teoria astronômica  que segue em vigor. 

      Em 17 de dezembro desse mesmo ano o famoso astrônomo se encontrava  junto ao rio  montava em praga. Esta noite , Júpter  e Saturno se achavam muito próximos  um do outro Kepler estudou  a conjunção  de ambos os planetas e baseando-se no relato do rabino Abravanel deduziu que aquilo era o sinal  que guiou os magos  até Belém, Kepler teria razão a épocas. Os atuais cálculos astronômicos  tem demonstrado que no ano -7, na verdade, se registrou, uma tríplice conjunção ou aproximação de Jupter e Saturno, a primeira em 29 de maio e foi visível durante duas horas, a segunda em 3 de Outubro e também na constelação de peixes e a ultima em 4 de dezembro, mas Kepler , como digo acertou as épocas, Jesus efetivamente  nasceu no ano -7 de nossa era ,mas em época seca, quer dizer no verão. 

        Das três conjunções registradas  pela astronomia , somente a primeira, a de 29 de maio se encaixaria na hipótese de Kepler e dos astrônomos modernos mas essa intensa aproximação de Júpiter e Saturno , só durou duas horas e me pergunto , se a viagem de UR da Caldeia até Belém , poderia ter uma duração aproximada de três meses, como chegaram  os sacerdotes  e astrólogos  Caldeus  a este lugar onde se achava  o menino. A explicação  que defendem  os astrônomos, meteorito, cometa, ou conjunção planetária não resiste a uma analise científica. Nas duas primeiras suposições ao atravessar  atmosfera, cometa  ou meteorito haveriam se desintegrado, e no caso de uma conjunção, como vimos , a duração da mesma é mínima, além do que que tipo de conjunção poderia  guiar os magos  em uma viagem , como era habitual naquele tempo se só viajava de dia por simples eliminação se a estrela de Belém existiu realmente e estou convencido disto só pode se tratar de um objeto brilhante capaz de guiar uma caravana ao longo de  mil e trezentos kilômetros e em consequência tripulado inteligentemente  como dizia o Meste, quem tem ouvidos que ouça.  

Continua...